sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Paraísos na Amazônia

Agora em novembro/2012, aproveitando um período de férias, fui conhecer as ilhas de Marajó e de Algodoal no vizinho Pará. Devo dizer que todas as minhas expectativas foram preenchidas no que concerne às belezas desses verdadeiros redutos naturais amazônicos onde a contemplação, a interação com o ambiente e a paz percebidas são as verdadeiras atrações. 
Cheguei a Belém por volta das 09:30, como o navio para Marajó sairia apenas as 14:30, deixei minha mochila no guarda- volumes do terminal fluvial da cidade e fui passear pela zona do famoso mercado ver o peso onde se encontra de tudo que a amazônia oferece, desde iguarias como o açaí(inclusive o açaí branco, que eu não conhecia: uma delícia!), a bacaba, peixes os mais diversos, ervas para todos os fins. Um universo de cheiros, sabores e cores. Almocei por lá!
Na hora marcada o navio rumou no sentido de Salvaterra, para uma tranquila e bela viagem de três horas de duração pela baia do marajó de onde se vê a famosa ilha de Gotijuba(uma dia eu vou lá!). Ao chegar no porto, pega-se uma van com destino a Soure onde se chega após percorrer trinta e dois quilômetros de uma estrada em boas condições e atravessar numa balsa o caudaloso e profundo rio Paracauari. Fiquei numa pousadinha super simpática pertencente a um casal bem bacana, ele alemão, ela brasileira  Dos cinco hóspedes eu era o único brasileiro. 
Conheci a praia da barra velha, do pesqueiro, o farol, andei de búfalo, fiz trilha e comi muitos abricós, uma das minhas frutas preferidas que há anos não via(na pousada tinha vários abricozeiros). Marajó em suma é uma delícia!
Após a aventura marajoara, retornei a Belém onde pernoitei e segui rumo a outro paraíso: Algodoal. O ônibus sai da rodoviária as 09:00 e chega ao porto de Marudá as 12:30, como não tinha nenhum barco no momento, deu tempo de tomar uma deliciosa Cerpa draft(comercializada em toda parte por honestos R$ 3,00). Após uma travessia de quarenta minutos chega-se ao local paradisíaco onde não há automóveis nem motocicletas, o transporte é feito por rústicas charretes ou a pé. A luz elétrica chegou a poucos anos, as ruas são de areia solta e as pessoas são bastante receptivas.
Fiquei numa pousada à beira mar, na praia da caixa dágua de onde eu contemplei um dos pores de sol mais lindos que já vi na vida. A Ilha estava deserta, sem turistas, só eu e os nativos. Andei muito, conversei com pessoas simples, peguei sol, comi peixe assado que o pescador acabara de pescar. Música para viajar(Pink floyd), mais por de sol, mais praia(a praia da princesa é uma coisa!) e muita reflexão sobre tudo, inclusive nada.
Saí renovado desses lugares e com a certeza que voltarei.
Vejam algumas fotos.


























Washington Torreão

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